Se você não tem Facebook, não tem Twitter, e acha que não vai ter tão cedo, começo informando que @usina_itaipu criou o seu perfil nesta noite após o apagão histórico que causou um blecaute em 15 estados brasileiros e parte do Paraguai.
Durante o apagão, as dúvidas, o caos e o tumulto foram noticiados segundo a segundo pela internet disponível por smartphones, blackberrys e iPhones e mostraram que:
A primeira fase foi do desconforto, à moda brasileira, e veio em forma de milhares de piadas que se reuniram no Twitter pipocando de várias partes do país, e fora do país, tendo como principais ingredientes o possível “fim do mundo” em 2012 e a presença da cantora Madonna e seu namorado que “além de Jesus, é Luz”, como foi repetidamente anunciado.
A segunda fase foi de enfrentar a realidade, em que muitos iam confirmando as regiões que se somavam ao apagão, que a bateria do celular estava acabando, que se preparavam para subir “17 lances de escada”, que “as ruas estavam perigosas”, e a hipótese da causa ser uma anunciada ação de hackers.
A terceira fase foi de espanto e insegurança, onde após quase três horas sem luz, o porta-voz de Itaipu disse no Jornal da Globo que o problema poderia durar de “de dois a três” dias.
Bom, o dia amanheceu e, aparentemente está tudo normal. Qual a vantagem para as redes sociais?
- A constatação de que elas são a “pracinha da cidade”, onde todos saem para comentar sobre tudo e viver juntos, em comunidade, a experiência daquele momento.
- Que haverá um possível aumento de consideração na escolha de smartphones na compra do próximo celular, motivada pela melhor propaganda que existe, que é o boca-a-boca da boa experiência alheia.
- Que a adesão às redes sociais vai continuar bombando, atraindo empresas e novos públicos, e estimulando ainda mais o acesso via celular.
- Que outras fontes de energia para fazer sobreviver a tecnologia vão surgir para minimizar os problemas para quem não deixou a bateria carregar.
Muito bom!!
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