quarta-feira, 18 de novembro de 2009

) A boa notícia que EUA e China estão dando ao Brasil.


Hoje acordamos com uma notícia que, se passar do discurso à prática, pode mudar muita coisa nas nossas vidas e das novas gerações: China e EUA, os dois países lideres na emissão de CO2 finalmente decidiram reforçar negociações e estabelecer uma parceria cooperativa para enfrentar, entre outros desafios mútuos ligados à política e à economia, o aquecimento global, a energia e o meio ambiente.

Barack Obama e o presidente chinês Hu Jintao se reuniram ontem em Pequim e consideraram que as relações entre os dois países nunca foram tão importantes como agora para o futuro das nações. Não é exagero. Os dois países são os maiores poluentes do planeta e frustraram todas as expectativas de redução de emissões em tentativas passadas. Às vésperas da Conferência Internacional sobre o Clima no próximo mês em Copenhague, esta atitude colaborativa e a disposição em chegar a um acordo com “efeito imediato” é uma mensagem muito positiva para a comunidade internacional. E bastante animador para o movimento Hopenhagen, que prega que “quando as pessoas lideram, os líderes seguem”.

Para o Brasil, a notícia é importante. Em um momento tão inspirador para a economia, com a abundância de recursos naturais e todas as indicações de crescimento para os próximos 50 anos, sermos afetados pelos efeitos negativos das mudanças climáticas frearia, ou mesmo eliminaria, nosso potencial de desenvolvimento. Agora, teremos que aprender a navegar de verdade na onda verde e criarmos uma inteligência de economia sustentável, que vai nos exigir muita criatividade, inovação e, por que não, inspiração.

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